Pensa-se que a Fome Oculta poderá ser consequência da mudança de hábitos alimentares que tem ocorrido actualmente. Com isto, uma alimentação baseada em verduras frescas e abundantes tem-se transformado noutra completamente diferente, em que não só os alimentos como as refeições são comprados previamente preparados.
Ora, estes maus hábitos alimentares acarretam uma diminuição das reservas orgânicas de nutrientes, causando deficiências de micronutrientes. É isto a Fome Oculta. No início, as pessoas não se apercebem da doença que ‘carregam’, pelo simples facto de não revelarem sintomas aparentes. Mas após algum tempo passam a ter sintomas de características da deficiência do nutriente relacionado. Surgem assim casos de cancro, osteoporose, diabetes, problemas cardiovasculares, hipertensão e mesmo envelhecimento precoce.
Para evitar que isto aconteça devemos adoptar novos comportamentos alimentares, nomeadamente praticar uma alimentação variada e equilibrada, com recurso a temperos naturais, leguminosas, oleaginosas (nozes, castanhas…), cereais integrais, sementes, frutas e hortaliças. A ingestão de alimentos que sofreram adição de nutrientes também pode ser uma boa opção.
Assim, conclui-se que alguns dos maus hábitos alimentares praticados em todo o Mundo podem ser resolvido por meio da educação. Incutindo este espírito desde cedo nas crianças, pode ser uma boa forma de atenuar e mesmo prevenir a incidência de certas doenças como a Fome Oculta.